quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Brasileiros formados em Cuba que vão trabalhar no Mais Médicos são recebidos pelo líder do PT

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Foto: Salu Parente/PT na Câmara
Seis jovens brasileiros, formados em Medicina na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), estiveram reunidos nesta quarta-feira (16) com o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), e o prefeito de Itapipoca, Dagmauro Moreira (PT).
Os médicos irão trabalhar no programa Mais Médicos e se disseram estimulados para contribuir com a melhoria da atenção básica da saúde brasileira. Para o líder petista, o momento agora é de consolidar o programa e garantir o atendimento à população mais pobre. “O objetivo da presidenta Dilma e do nosso prefeito Dagmauro é garantir as melhores condições para que os profissionais que vieram trabalhar no Mais Médicos possam atender da melhor forma possível a população de forma decente e humanizada”, disse Guimarães.
O deputado elogiou também a disposição apresentada pelos jovens médicos. “Ter disposição, topar ir para qualquer lugar é muito importante para um profissional que deseja ser bem sucedido, especialmente na área da saúde. O espírito público que senti desses jovens brasileiros eu também senti em Cuba, quando visitei a ELAM, e mostra que eles estão preparados para desempenhar bem as suas funções”, complementou o líder.
O prefeito de Itapipoca se disse bastante feliz com a chegada dos profissionais formados em Cuba. “Vamos ter médicos de segunda a sexta trabalhando exclusivamente no Programa Saúde da Famílias e, pelo que conversei com eles, estou certo de que estão dispostos a irem para as localidades mais isoladas e distantes do nosso município”, registrou Dagmauro, que também é médico.
Fabiana Cunha, uma das médicas que irá trabalhar no município cearense, elogiou o Sistema Único de Saúde (SUS) e disse ter consciência da importância da atenção básica para a saúde. “O nosso SUS é um orgulho e uma referência internacional. Voltando ao Brasil como médica formada em Cuba, sei da importância da atenção básica para a saúde da população e do impacto que a sua melhoria pode ter para superarmos a situação crônica na qual estamos”, declarou Fabiana, de 29 anos, que irá trabalhar no seu estado de origem, já que nasceu em Fortaleza (CE).
Para Marcus Buratti, 26, natural de Ourinhos (SP), a formação cubana em medicina privilegia o atendimento à família e à comunidade e é baseada nos princípios da solidariedade e do humanismo. Tais fatores se encaixam perfeitamente com o propósito do Mais Médicos, na opinião de Buratti. “Esse programa é o começo da revolução na saúde para a população que mais necessita. A maioria da população apoia o programa e estamos muito felizes de colaborar com essa iniciativa”, afirmou Buratti, que diz agradecer “todos os dias” pela formação que recebeu em Cuba.
Além de Fabiana e Buratti, participaram da reunião Henrique Bueno, 27, de Poços de Caldas (MG); Janes Silva, 26, de Ji-Paraná (RO), Thalita Cruz, 25, de Itapevi (SP), e Thiago Lima, 29, também de Fortaleza (CE). Após concluir o treinamento em Brasília e na capital cearense, os jovens irão se juntar a uma médica portuguesa que já está trabalhando em Itapipoca.
Rogério Tomaz Jr.

EUA devem mais de R$ 550 bilhões ao Brasil

AnteriorAté julho deste ano, o Brasil possuía R$ 558,2 bilhões (US$ 256 bilhões) em papéis da dívida americana e ocupava o quinto lugar na lista dos principais credores estrangeiros dos Estados Unidos.Caso o governo americano decrete o calote dos seus títulos, 'a sequência do que poderá acontecer é uma 
grande incógnita, porque não se conhece nenhum caso de um país com a 
importância dos Estados Unidos que tenha dado um calote na sua dívida', 
disse à BBC Brasil o professor de economia internacional da PUC-SP 
Antônio Carlos Alves dos Santos.— As consequências seriam desastrosas para a 
economia mundial como um todo. No caso do Brasil, a situação seria 
complicada, porque a situação econômica do País já não é muito boa, e 
não queremos um choque externo que teria ainda mais impacto na economia 
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Até julho deste ano, o Brasil possuía R$ 558,2 bilhões (US$ 256 bilhões) em papéis da dívida americana e ocupava o quinto lugar na lista dos principais credores estrangeiros dos Estados Unidos.

Caso o governo americano decrete o calote dos seus títulos, "a sequência do que poderá acontecer é uma grande incógnita, porque não se conhece nenhum caso de um país com a importância dos Estados Unidos que tenha dado um calote na sua dívida", disse à BBC Brasil o professor de economia internacional da PUC-SP Antônio Carlos Alves dos Santos.